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segunda-feira, 14 de março de 2011

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE PELA SOBREVIVÊNCIA DE NOSSOS MANANCIAIS?

Mais uma vez, os jornais O Popular e Diário da Manhã publicam matérias denunciando a poluição e contaminação dos mananciais que abastecem Goiânia. O Popular alertou para o perigo de consumirmos hortifrutigranjeiros produzidos em hortas que utilizam água contaminada. O DM  usou linguagem dramática ao escrever que em 15 anos, Goiânia não terá mais córregos e sim esgotos a céu aberto.
Tenho manifestado minha preocupação quanto à demora de se definir um projeto de desenvolvimento para a região metropolitana de nossa capital. O prefeito de Goiânia, os prefeitos das cidades limítrofes e o governador Marconi, precisam acelerar o processo de estabelecimento de um plano, a curto prazo, para a resolução dos problemas comuns à capital e às cidades da região metropolitana. Não dá para ficar cobrando providências dos órgãos ambientais, se a questão da ocupação das áreas de nascentes e das margens dos córregos envolve diversos outros agentes, por exemplo. Não adianta cobrar de Aparecida de Goiânia, uma providência que Goiânia é que deveria tomar, no caso de poluição de um manancial que nasce na capital e corre pelo município aparecidense, por exemplo. Há que se pensar e executar  um plano e uma ação integrados.
Além das secretarias de meio ambiente estadual e municipais, deve-se acionar os outros órgãos municipais e estaduais para uma cruzada pela salvação de nossos mananciais. E a nova Secretaria de Desenvolvimento da Região Metropolitana precisa assumir o papel de catalisadora das demandas e indutora das ações.
Que o secretário Jânio Darrot pense nisso!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Vocabularizando na Blogosfera

Apresento-me à blogosfera como um cidadão que sempre me mantive  (ou não seria se manteve ?) atento à chamada norma culta, apesar de meus frágeis conhecimentos  gramaticais e linguísticos. Tipo especulador de questões idiomáticas.
      Tenho louvado o erudito, mas ao mesmo tempo regozijo-me com a mutabilidade linguística e já não consigo resistir às provocações do exército implacável do neologismo. Daí titular meu blog de “blogando com Silvio José”.  Gerundiando em um verbo que nem existe direito :  o verbo blogar;  que existe de fato, faz um bom tempo. Mas permitam-me uma pausa para lembrar que “gerundiando” da frase anterior é gerúndio do verbo gerundiar.  Verbo gerundiar?
      Licencioso para certos puristas, talvez, e licenciado pelo inevitável uso por parte de milhões de falantes e escribas, eis-me aqui para, se preciso for, penitenciar-me diante do alto clero científico da língua portuguesa, sem contudo, retroceder-me da cooptação de que tenho sido alvo da avassaladora  e globalizante informalidade comunicativa.
      O verbo blogar já foi acolhido pelo Dicionário Aurélio e estará inscrito em sua nova edição. Uma importante autorização que pode aplacar um pouco a fúria dos puristas, aguçar o ego dos neo-evolucionistas linguísticos, e trazer tranquilidade aos simpatizantes desse e de outros modernos vocábulos.
       Blogando vamos,  sob as rédeas  e asas da ética, do respeito, da responsabilidade e do bom humor.